Trump responsabiliza Zelensky por guerra prolongada; União Europeia aplica multas à Apple e Meta

Compartilhe:

Donald Trump voltou ao centro das atenções ao criticar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, por, segundo ele, dificultar o fim da guerra com a Rússia. A declaração veio depois de Zelensky afirmar que nunca reconhecerá a ocupação da Crimeia — uma posição firme, sem dúvida, mas que, aos olhos de Trump, atrapalha qualquer tentativa de negociação de paz.

Para quem acompanha a política externa com um pouco mais de distanciamento, é possível entender o ponto do ex-presidente: insistir em recuperar à força a Crimeia, um território ocupado há mais de uma década, pode realmente dificultar acordos. Trump, fiel à sua linha mais pragmática (e provocadora), sugere que sem concessões, não há paz — algo que soa simplista, mas não totalmente fora da realidade geopolítica.

Por outro lado, vale lembrar que a Ucrânia está defendendo sua soberania. Para Zelensky, aceitar a ocupação da Crimeia seria abrir um precedente perigoso e enfraquecer a própria legitimidade da resistência ucraniana.

Enquanto esse impasse diplomático segue sem solução fácil, a União Europeia foi mais direta em outro campo de batalha: o digital. A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira multas pesadas contra Apple e Meta, num recado claro às big techs. A Apple foi multada em 500 milhões de euros por práticas que limitam a concorrência dentro de seu ecossistema. Já a Meta levou uma multa de 200 milhões por pressionar usuários a aceitarem publicidade personalizada — algo que, segundo a UE, fere o princípio do consentimento real.

Em resumo: Trump pode ter exagerado no tom, mas levantou uma discussão válida sobre a rigidez das negociações. E a Europa, por sua vez, segue firme no seu papel de reguladora global da tecnologia, enfrentando gigantes que por muito tempo agiram sem freios.

Deixar Comentário