O Arsenal recebeu e chocou o futebol europeu com uma vitória imponente por 3-0 sobre o campeão europeu em título, o Real Madrid, na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
Num jogo sempre aberto, a primeira parte terminou sem gols, ainda que Kylian Mbappé tenha tido oportunidades claras para abrir o marcador.
O herói do jogo foi Declan Rice. O médio, que já ganhou reputação por marcar os livres do Arsenal, marcou dois grandes gols, separados por 12 minutos, aos 58 e 70 minutos, sem hipótese para Courtois, ambos colocados ao ângulo.
Mikel Merino, o ponta de lança de recurso de Arteta, fez o terceiro aos 75, com uma finalização igualmente vistosa de pé esquerdo. Apesar de sofrer três gols, Courtois foi fundamental para que o Arsenal não tornasse o resultado ainda mais expressivo.
Para a segunda mão, o Real Madrid fica privado de Camavinga, que foi expulso por acumulação de amarelos aos 94 minutos.
O Bernabéu Acredita, Mas Será Suficiente? O Arsenal conquistou uma vantagem considerável, silenciando a Europa com um 3-0 que ecoou pelo continente. No entanto, quem conhece o Real Madrid sabe que o Santiago Bernabéu é um palco onde a história se reescreve.
A mística do Bernabéu, o apoio da sua fervorosa afición e a tradição de remontadas épicas do Real Madrid são inegáveis. Mas, perante um Arsenal que demonstrou uma eficácia clínica, a tarefa afigura-se monumental.
A ausência de Camavinga adiciona uma camada extra de dificuldade. A equipa merengue terá de transcender-se, encontrando soluções táticas e uma inspiração que desafie todas as probabilidades.
A Grande Dúvida: Conseguirá o Real Madrid protagonizar mais uma noite europeia de glória, revertendo este resultado adverso? A história diz que sim, mas o futebol é feito de presentes e o Arsenal mostrou ter argumentos para contrariar qualquer previsão.
O mundo do futebol aguarda com expetativa. O Santiago Bernabéu prepara-se para uma noite de emoções fortes, onde a dúvida paira no ar: testemunharemos mais um milagre merengue, ou o Arsenal selará a passagem às meias-finais? A resposta está nos pés dos jogadores e no coração da lenda.