O partido Chega intensifica a sua campanha eleitoral com o anúncio do programa eleitoral, a ser apresentado na próxima segunda-feira. O presidente do partido, André Ventura, revelou que o documento, já em processo de ratificação interna, delineia 30 prioridades políticas, destacando o combate à corrupção, a segurança nacional e a luta contra a “imigração descontrolada”.
Ventura enfatizou que o programa eleitoral visa responder “ao momento atual do país”, propondo medidas “realistas e sólidas”. Embora os detalhes específicos do programa permaneçam sob reserva até à apresentação oficial, o líder do Chega adiantou que a “luta pelo acesso sustentável à saúde em Portugal” será outra área central da campanha.
Paralelamente ao lançamento do programa eleitoral, Ventura abordou as conclusões da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAE) sobre a operação policial no Martim Moniz, divulgadas pelo DN. O relatório da IGAE validou a legalidade da operação, arquivando o inquérito. Ventura aproveitou a ocasião para defender a atuação da PSP, criticando as acusações de racismo e xenofobia feitas por “muitos dirigentes políticos”.
“É a prova de que tínhamos razão quando dissemos que este tipo de operações estão bem feitas e deviam ser feitas mais vezes”, afirmou Ventura, exigindo um pedido de desculpas à polícia. “Esta conclusão [da IGAE] é boa para a democracia. E espero que agora os atores políticos também retirem delas as devidas consequências”, acrescentou.
A apresentação do programa eleitoral na segunda-feira marca um momento crucial na campanha do Chega, permitindo ao partido detalhar as suas propostas e consolidar a sua mensagem junto dos eleitores, com foco nos temas centrais que definem a sua agenda política.